Título: | É OU NÃO É?: SISTEMAS DE ESCRITA NA OBRA DE OSVALDO LAMBORGHINI, CÉSAR AIRA E MARIO BELLATIN | |||||||
Autor: |
CARLA VICTORIA ALBORNOZ |
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Colaborador(es): |
KARL ERIK SCHOLLHAMMER - Orientador |
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Catalogação: | 31/MAI/2017 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30162&idi=1 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30162&idi=4 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30162 | |||||||
Resumo: | ||||||||
No cenário da literatura latino-americana contemporânea, apresenta-se uma tendência a se elaborar narrativas ficcionais que combinem diferentes âmbitos da criação artística, unindo a escrita com as artes plásticas e conceituais. A isto se soma uma mudança na literatura dos anos 90, que nos leva a reconsiderar o que se compreende por valor da obra e sua relação com o cruzamento de fronteiras entre o cultural, o político e o econômico. É precisamente nesta tônica que se insere a presente tese, como proposta de trabalhar os sistemas de escrita desenvolvidos por três autores prolíficos: os argentinos Osvaldo Lamborghini e César Aira e o peruano-mexicano Mario Bellatin. Eles apresentam elementos que se interceptam, tais como uma necessidade quase obsessiva de escrever, motivados pela pulsão de criar uma figura de escritor a partir da publicação e da circulação das suas obras. Cada livro publicado integra uma espécie de performance que evidencia o valor de exibição da obra, construindo uma narrativa sem interrupções. Neste sentido, o novo aparece como reincidência do mesmo, agora contado de maneira diferente. Ao mesmo tempo, estes autores expressam uma radical necessidade de esburacar o mercado editorial tradicional, estampada na opção por publicar em diferentes editoras, muitas delas independentes. As suas histórias tratam: de um cotidiano bizarro e anômalo, em que todas as influências acumulam-se na grafia da monstruosidade de um corpo com deformidades; da questão da escala a partir de um movimento de implosão e de explosão do texto, manifesto na brevidade e na miniaturização das imagens e das palavras; da ideia de coleção e do acontecimento do cotidiano.
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