Título: | EVOLUÇÃO E MODELAGEM DA ESTRUTURA A TERMO DE JUROS BRASILEIRA | |||||||
Autor: |
MARCELO CAMARAO GANEM |
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Colaborador(es): |
TARA KESHAR NANDA BAIDYA - Orientador |
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Catalogação: | 11/ABR/2012 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19408&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19408&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19408 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A modelagem da estrutura a termo de juros tem atraído atenção crescente de
pesquisadores e profissionais de mercado ao longo dos últimos anos, por seu papel central
em Finanças como balizadora do custo de capital. A oferta de produtos atrelados à
dinâmica de juros vem evoluindo continuamente, tanto em volumes negociados quanto
em sofisticação das estruturas, sendo acompanhada por modelos cada vez mais
complexos de análise e apreçamento. A alta dimensionalidade do objeto de estudo exige o
uso de um ferramental matemático bastante desenvolvido e diferente do utilizado para a
análise de outros ativos (ações, por exemplo). Como resultado, temos diversos modelos
de curva, não necessariamente reconciliáveis sob um quadro teórico unificado, e alguns
eventualmente distantes da prática de mercados específicos. No Brasil o problema de
avaliação da ETTJ é ainda mais complexo, tanto pelo rápido amadurecimento do mercado
de renda fixa nos últimos dez anos, quanto pela herança de sua evolução histórica, ainda
presente nas funções de resposta dos agentes locais. Possivelmente, a maior distorção do
ambiente econômico-financeiro brasileiro seja o nível extremamente alto das taxas de
juros de curto prazo, apesar dos avanços estruturais recentes. A disparidade em relação às
taxas praticadas em economias desenvolvidas - ou mesmo em comparação a mercados
emergentes com níveis similares de risco soberano – cria uma série de disfunções que
afetam virtualmente todos os segmentos da economia real. O objetivo desta Tese foi
mapear (e utilizar para apreçamento de ativos e derivativos) algumas particularidades de
comportamento da ETTJ brasileira, eventualmente não compartilhadas por curvas de
outras economias, portanto usando uma abordagem relativamente segregada das
principais correntes de pesquisa em modelagem de renda fixa. O trabalho está dividido
em duas fases: a primeira exploratória, através da aplicação de técnicas de estatística
multivariada, Teoria de Carteiras e instrumentos de avaliação de risco para traçar a
evolução histórica da curva de juros brasileira e seus prêmios e preços de risco associados
a fatores endógenos e exógenos. A segunda parte da pesquisa faz uso das evidências
estatísticas levantadas, incorporando-as a priori em um modelo semiparamétrico de
apreçamento de derivativos, combinando elementos básicos de Teoria da Informação. Sua
aderência e representatividade foram testadas sobre uma ampla base de opções de futuros
de DI, sendo comparadas aos resultados de um modelo tradicional de mercado (BGM). A
Tese conclui que a dinâmica da ETTJ brasileira entre 2001 e 2010 deve incorporar no seu
processo de modelagem uma perspectiva histórica de percepção de riscos, aproximando a
relação entre abordagens clássicas de apreçamento e a prática corrente dos agentes locais.
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