Título: | HISTÓRIA E UTOPIA: O DOCUMENTÁRIO DE SILVIO TENDLER | |||||||
Autor: |
MARCIA PATERMAN BRASIL |
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Colaborador(es): |
MIGUEL SERPA PEREIRA - Orientador |
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Catalogação: | 02/FEV/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12998&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12998&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12998 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O trabalho História e utopia: o documentário de Silvio
Tendler investiga o compromisso com a construção da memória
política assumido pelo cineasta brasileiro Silvio Tendler,
bem como discute alguns mecanismos responsáveis pelo
incômodo resultante da sua narrativa no cenário
contemporâneo. Tendler realizou cerca de trinta filmes
documentários sobre personagens públicos e processos
históricos nacionais, ambos identificados à preocupação em
reelaborar a memória política brasileira e conscientizar
sobre os autoritarismos de Estado. Mas sua
urgência em narrar os sonhos libertários, percorrer as
rupturas políticas e atualizar as esperanças para
construção de um futuro democrático entra em confronto com
as produções contemporâneas do gênero. Nestas, ficam
explícitos o abandono dos horizontes de empenho em
construir utopias e a rejeição da preocupação com a
esfera pública de participação política. Para compreender
este processo, este trabalho apresenta uma breve descrição
biográfica, análise de alguns de seus
filmes, suas políticas de representação histórica e os
movimentos trilhados pelo autor. O trabalho coloca sua obra
em diálogo com as características encontradas
nas narrativas documentais recentes e com o conjunto de
diretrizes teóricas do gênero. Assim, tenta entender de que
modo o rompimento com os pilares do pensamento que guiou a
modernidade ocidental, que impulsionou os relatos de
emancipação, termina por envolver de desconfiança a
identidade coletiva que perpassa a produção de Tendler.
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