Título: | O PROCESSO DA CRIAÇÃO E DA COMPOSIÇÃO POÉTICA | |||||||
Autor: |
JOSE FRANCISCO DA GAMA E SILVA JUNIOR |
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Colaborador(es): |
GILBERTO MENDONCA TELES - Orientador |
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Catalogação: | 14/FEV/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7765&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7765&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7765 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O objetivo desta tese é mostrar como uma situação
emocional depressiva /
melancólica (o mundo interior em ruínas), bem como o
mundo
interior,
emocional, não organizado ou não pensado se transforma em
canção: que fatores
emocionais da personalidade do poeta são articulados em
um
dado momento e
num determinado contexto, levando-o ou compelindo-o ao
processo de criação
poética. Usaremos, como ponto de partida, o que os
poetas,
como Manuel
Bandeira, Dante Milano, João Cabral de Melo Neto, Poe,
Gilberto Mendonça
Teles, Jorge Luiz Borges e T. S. Eliot escreveram ou
disseram em entrevistas
sobre a criação ou construção do poema ou da obra de arte
literária. No estudo que
estou apresentando, a arte é entendida da maneira como
Susanne Langer a
formulou em Sentimento e forma: Arte é a criação de
formas
simbólicas do
sentimento humano. O processo criador da arte pode ser
visto, também, como
uma forma simbólica pela qual a consciência organiza e
expressa a experiência
emocional. A arte emerge de um desejo intrinsicamente
humano - a necessidade
de forma. O foco da tese incide no processo criativo, na
tensão entre a ruína
emocional ou o caos interior e os recursos lingüísticos
empregados pelo poeta na
sua ordenação. Subjacente à desintegração ou não-
integração psíquica existe um
nível profundo que busca a ordem e que dá forma ao caos
emocional. O artista
deve operar sobre sua experiência, senti-la intensamente,
mas simultaneamente
separar-se reflexivamente dela; separar o sujeito que
sofre a experiência da mente
que pensa e cria a obra de arte. Tendo isto em pauta, a
tese apresenta um viés
psicológico.
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