Título: | COMPÓSITOS CIMENTÍCIOS REFORÇADOS COM FIBRAS DE CURAUÁ | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
MARCELO DE SOUZA PICANCO |
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Colaborador(es): |
KHOSROW GHAVAMI - Orientador |
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Catalogação: | 29/AGO/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=8936&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=8936&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8936 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A busca por materiais alternativos que possam substituir
as fibras de amianto,
compondo o fibro-cimento, tem-se tornado objeto de estudos
recorrentes. As fibras
vegetais surgem como opção econômica, salubre e
ecologicamente adequada. O
objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento da
adição da fibra de curauá em
compósitos cimentícios, visando substituir o amianto. Essa
fibra mineral é bastante
conhecida pelos danos que provoca à saúde humana, já tendo
sido banida em muitos
países industrializados. Desde 1979, o Grupo de Pesquisas
em Materiais não
Convencionais da PUC-Rio tem desenvolvido trabalhos sobre
a aplicação das fibras
vegetais, disponíveis em abundância no Brasil, na
fabricação de componentes para a
construção civil, visando, principalmente, a produção de
habitação popular. A fibra
de curauá é de uso popular, na região conhecida como Baixo-
Amazonas, oeste do
Estado do Pará, na manufatura de cordas, cestas e tapetes,
já existindo os primeiros
plantios em escala comercial. Pouco conhecida nas demais
regiões do país, a fibra de
curauá ainda carece de estudos específicos sobre suas
propriedades físicas, químicas e
mecânicas, que possibilitem sua aplicação segura em
compósitos para a construção
civil. Nesse trabalho, foram estudadas as propriedades
físicas, mecânicas e microestruturas
das fibras de curauá, bem como de compósitos cimentícios
que as tiveram
como reforço. Buscou-se comparar o desempenho das fibras
de curauá e de seus
compósitos, com as fibras e compósitos de amianto e de
outras fibras vegetais, tais
como sisal, coco e juta. Os dados das fibras de sisal e
coco, tomados para efeito de
comparação, foram oriundos de trabalhos anteriores do
mesmo grupo de pesquisas da
PUC-Rio. Para as fibras de juta e compósitos cimentícios
com reforço de juta e de
sisal, foram obtidos dados através de ensaios realizados
no escopo desse trabalho. Os
resultados mostraram que a fibra de curauá possui
características físicas e mecânicas
que as habilitam à aplicação como reforço de matrizes
cimentícias, principalmente quando for almejada uma maior
ductilidade e capacidade de resistência após a
fissuração da matriz.
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