Título: | PRODUÇÃO DE ALTERIDADE: A EXPERIÊNCIA DO MINOTAURO | |||||||
Autor: |
DIEGO PALEOLOGO ASSUNCAO |
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Colaborador(es): |
KARL ERIK SCHOLLHAMMER - Orientador |
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Catalogação: | 18/OUT/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16475&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16475&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16475 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O objetivo desse trabalho é pensar os problemas de representação acerca do tema do Touro, das Touradas e do Minotauro em três momentos específicos. O primeiro momento é o movimento vanguardista do início do século XX, o Surrealismo. O Touro e o Minotauro são revisitados e tomados como objetos de representações por diferentes artistas, produzindo experiências e percepções diferentes sobre o mesmo tema. Ainda no Surrealismo temos o segundo momento: as escritas pessoais e violentas de Michel Leiris e Georges Bataille. Os dois autores escrevem sobre as interseções entre o homem e o touro e seus resultados viscerais. Em Espelho da Tauromaquia, de Michel Leiris, e História do Olho, de Georges Bataille, o Touro aparece como um lugar de tensões e afetividades deslocadas. O terceiro momento se dá na Argentina da década de 50, quando os contemporâneos Julio Cortázar e Jorge Luis Borges se voltam para o mito do Minotauro como uma espécie de fio de Ariadne para suas escritas. Os dois autores tratam o Labirinto e o Minotauro como lugares de experimentações do fantástico. É também objetivo desse trabalho pensar o Minotauro como um monstro paradoxal que administra dois corpos ao mesmo tempo, tendo como baliza os textos de Gilles Deleuze sobre Lewis Carroll. Esses textos e autores formam um escopo substancial para pensar a Literatura como lugar de elaboração e tensões acerca da representação e produção de alteridade através de dualismos como Homem e Animal, Possível e Impossível, Real e Ficção.
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