Título: | GUIGNARD E O OUTRO MODERNO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
FLAVIO REZENDE DE CARVALHO |
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Colaborador(es): |
RONALDO BRITO FERNANDES - Orientador |
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Catalogação: | 26/JUN/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11851&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11851&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11851 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A presente dissertação procura situar a obra de Alberto da
Veiga Guignard vis-à-vis o moderno, isto é, acrescentar-lhe
uma visão contemporânea que a recoloque, problematicamente,
para o conjunto da arte brasileira. Guignard, ao
longo dos anos, acabou por assumir a face estável de um
valor de referência. Ele é, para muitos, o maior pintor
brasileiro do nosso primeiro modernismo. No entanto, este
julgamento, acertado ou não, em nada contribui para o
aprofundamento da discussão acerca da sua obra - pelo
contrário - mantém-na cativa em uma espécie de mito
funcional, isto é, como um fato convenientemente já
explicado. Há algumas décadas, a historiografia de arte
brasileira busca resgatá-lo dessa cristalização
empobrecedora. Devemos citar Ronaldo Brito, Carlos Zílio e,
mais recentemente, Rodrigo Naves, como alguns dos que deram
origem e avançaram nessa revisão crítica. Minha intenção,
dessa forma, é dar prosseguimento a esses estudos no
sentido de investigar, tanto quanto possível a partir das
obras elas mesmas, a possibilidade de se pensar uma
modernidade distinta, oculta, deslocada, desviada, enfim,
outra. Naturalmente, isso pressupõe a possibilidade da
coexistência no tempo de múltiplas modernidades, muitas
vezes contraditórias em relação ao moderno, e que
exigem o exame de caso. Em Guignard, é o caso que exige
essa hipótese. Ou imaginamos uma modernidade demarcada
pelas vivências do artista, ou estaremos condenados a
reproduzir, em maior ou menor grau, o quadro totalizante
que o aprisiona e sistematicamente o rebaixa. Assim, mais
uma vez, a obra de Guignard se coloca no centro de uma
discussão mais ampla - um lugar que, na verdade, nunca
deixou de ocupar.
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