Título: | CORPOS ENQUADRADOS: AIDS E CORPOREIDADE EM FILMES NARRATIVOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
CARLOS ANDRE FACCIOLLA PASSARELLI |
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Colaborador(es): |
SOLANGE JOBIM E SOUZA - Orientador |
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Catalogação: | 20/JUL/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10161&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10161&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10161 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Este estudo busca investigar o imaginário social formado
sobre o corpo das
pessoas afetadas pela Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida (AIDS) e criado a
partir de filmes narrativos produzidos durante os últimos
26 anos. Em um
primeiro momento, discorro sobre os modos de subjetivação
corporal, a partir do
referencial teórico estabelecido por Mikhail Bakhtin, pela
fenomenologia de
Merleau-Ponty e pelos estudos de Michel Foucault sobre a
história da sexualidade
e a biopolítica. A construção de um marco referencial para
a metodologia desta
pesquisa me foi possível a partir, de um lado, da leitura
de autores que se
debruçaram sobre as relações entre subjetividade e cinema
e, de outro, dos textos
sobre o papel da linguagem na constituição da
subjetividade. Desse modo, a
análise dos filmes pesquisados busca identificar as
imagens, representações,
metáforas e sentidos construídos desde o início da
epidemia, por meio de um
diálogo entre essas produções culturais e autores que se
dedicaram à pesquisa dos
discursos sobre a epidemia no âmbito da ciência médica e
do ativismo político em
AIDS. Situo, então, o conjunto de representações sobre a
epidemia e sua relação
com a corporeidade em quatro categorias: a) a dificuldade
em fazer sentido à
experiência da doença, na medida em que ela não se faz
notar no corpo; b) a
relação do sujeito com os sintomas que surgem no corpo, de
modo que a doença
se faz visível, para o doente e para o outro; c) as
possíveis reações diante da
sensação da morte eminente devido à deterioração do corpo,
e as respostas
subjetivas em face da culpa e do preconceito social e; d)
as estratégias de
resistência que não tentam burlar a morte, mas atribuir-
lhe sentidos, implicando a
corporeidade num ativo processo de produção, de poder.
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