Título: | A MISSA BÁRBARA REZADA POR GLAUBER ROCHA NUM TEMPO QUE ERA PROIBIDO PROIBIR | |||||||
Autor: |
ANNA LEE ROSA DE FREITAS |
|||||||
Colaborador(es): |
MARILIA ROTHIER CARDOSO - Orientador ANA PAULA VEIGA KIFFER - Coorientador |
|||||||
Catalogação: | 04/JUN/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
|||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
|||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=38731&idi=1 [fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=38731&idi=3 |
|||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38731 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O Maio de 68 francês foi um movimento que propôs nova maneira de pensar o poder, segundo a qual não haveria mais distinção entre arte, saber e política, representando dessa forma o acontecimento da crise em toda sua potência, como espaço de imaginação e de criação. O cineasta brasileiro Glauber Rocha trabalha em afinidade com esta proposta, questionando esteticamente as instituições clássicas: ele põe em cena uma câmara em transe e personagens que explicitam a crise em seus discursos. Observa-se como os filmes de Glauber, representados neste ensaio por Terra em transe, Câncer e A idade da terra, ao apresentarem episódios desalinhados, desordenados, incongruentes, arrebentam com as formas tradicionais de contar uma história. Tal explosão da linguagem cinematográfica clássica, presente no imaginário coletivo, arranca o público de sua posição passiva de espectador, convidando-o a uma experiência transformadora. E é nesse processo de desestruturação que Glauber, utilizando dinamismos espaços-temporais, se articula com a prática filosófica dos movimentos antiautoritários do Maio francês e do pós-68. Desenvolvido e divulgado no âmago do embate crítico, o pensamento do filósofo francês Gilles Deleuze constitui o fundamento teórico que sustenta esta experiência de leitura da performance de uma revolta popular em contraponto com a construção da arte-pensamento de um cineasta.
|
||||||||