Título: | FLUTUAÇÕES INTRÍNSECAS DE CHUVEIROS ATMOSFÉRICOS EXTENSOS E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE RAIOS CÓSMICOS ULTRA-ENERGÉTICOS | |||||||
Autor: |
MARY LUCIA DIAZ CASTRO |
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Colaborador(es): |
RONALD CINTRA SHELLARD - Orientador EDIVALDO MOURA SANTOS - Coorientador |
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Catalogação: | 23/JUL/2012 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19921&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19921&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19921 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O Observatório Pierre Auger é um detector de raios cósmicos
ultra-energéticos (E maior ou igual 1018 eV) com características híbridas, que combinam
detectores de superfície e de fluorescência. A determinação da composição
química primária destes raios cósmicos é um dos seus principais objetivos.
Há indícios de que os primários dos raios cósmicos com E maior que 1018.5 eV tem
massa maior, conclusão baseada nos resultados recentes sobre a evolução dos
chuveiros atmosféricos extensos (cascatas de partículas formadas quando da
colisão do raio cósmico primário no topo da atmosfera com moléculas de N2
ou O2). Encontrar parâmetros, que caracterizam o chuveiro, no processo de
sua reconstrução e que forneçam informações associadas a este resultado,
são essenciais para validar esta conclusão. Nesta tese estuda-se a evolução
como função da energia, de parâmetros que caracterizam os chuveiros,
que sejam sensíveis à sua composição primária. Mais especificamente
aqueles determinados pelo detector de superfície, pois há uma estatística
de chuveiros detectados significativamente maior. Damos especial atenção
às flutuações intrínsecas – chuveiro-a-chuveiro – do parâmetro de inclinação
(beta) da Função de Distribuição Lateral, que descreve a variação da densidade
de partículas ao longo da direção perpendicular ao eixo do chuveiro, como
função da distância a esse eixo. Os resultados indicam que a flutuação
intrínseca em beta, para eventos inclinados (45-60 graus) com E maior que 1018.5 eV, possui
uma tendência de diminuição com a energia até valores em torno de 1019.8
eV. Este resultado é consistente com o encontrado anteriormente em análises
de composição química sobre a evolução com a energia da profundidade de
máximo (Xmax) dos chuveiros atmosféricos extensosmedida pelos detectores
do Auger em modo híbrido, em que em energias acima de 1018.5 eV, observase
que os chuveiros tendem a atingir seu máximo numa região mais bem
definida da atmosfera, levando, por conseguinte, a flutuações menores no
sinal no solo.
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