Título: | AS MÚLTIPLAS FACES DE MADAME SATÃ : ESTÉTICAS E POLÍTICAS DO CORPO | |||||||
Autor: |
GEISA RODRIGUES LEITE DA SILVA |
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Colaborador(es): |
ANA PAULA VEIGA KIFFER - Orientador |
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Catalogação: | 26/ABR/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17353&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17353&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17353 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Madame Satã é sem dúvida um dos representantes mais ilustres da
malandragem da Lapa boêmia da primeira metade do século XX. Mas o
personagem reúne, ainda, traços que o inserem em outras categorias, tais como,
negro, homossexual e marginal. Esta tese busca desvendar um complexo processo
em que se imbricam a apropriação (e resignificação) simbólica do malandro e a
aplicação de estratégias biopolíticas sobre os corpos fora da norma. Os
desdobramentos identitários de Madame Satã sugerem também uma potência
política a ser explorada. Ao longo dos anos, as interpretações do personagem vão
das mais conservadoras às mais transgressoras, deixando entrever, além dos
diferentes contextos em que se inserem, os distintos projetos estéticos e políticos
delineados. O objetivo principal deste trabalho é analisar o percurso de Madame
Satã e promover uma reflexão sobre o poder de instrumentalização do corpo,
tendo como horizonte a produção de subjetividades contemporâneas. Além do
período em que o personagem se insere, dois momentos específicos são
analisados: a década de setenta, quando retornará à cena midiática via uma
entrevista concedida ao jornal O Pasquim e publicará uma autobiografia, e o
início do século XXI, a partir do lançamento do filme Madame Satã, de Karim
Aïnouz.
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