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Título: A ESTÉTICA MODERNA DA PAISAGEM: A POÉTICA DE ROBERTO BURLE MARX
Autor: ANA PAULA POLIZZO
Colaborador(es): JOAO MASAO KAMITA - Orientador
Catalogação: 14/MAR/2011 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17068&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17068&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17068
Resumo:
A arte dos jardins comparada com as outras artes é extremamente ambígua:ela se constrói com a própria natureza, e, no entanto, desta deve se afastar por intermédio de um gesto que a torna jardim e que a isola da extensão que o cerca. O jardim é uma realidade frágil uma vez que lida com o mundo transitório e efêmero das plantas, com o ciclo de vida, com a mutabilidade, com a temporalidade bem marcada, diferente da obra de arte estática. Sob esta perspectiva, muitos autores são incisivos ao indicar Roberto Burle Marx como definidor de uma estética moderna de paisagem, incorporando o espírito da pesquisa plástica às soluções dos jardins. Colocam suas produções como descobertas de uma nova forma de arte intelectual, uma linguagem moderna, harmonizando valores geométricos e de ordem com os valores instáveis da natureza. Esse processo de trabalho pressupõe uma forma articulada de visão, que considera o jogo entre constantes e variantes: a definição formal do espaço (que busca um foco extremamente visual na composição, como numa tela em que os elementos possuem uma lógica intrínseca), o conhecimento das espécies com a compreensão do movimento e a dimensão do tempo no jardim. Estas composições paisagísticas passam a constituir uma unidade, uma experiência própria e autônoma possuidora de lógica interna, ainda que ligadas a uma extensão e a um movimento infinitamente mais vasto da natureza como um todo. Há um intercâmbio de vertentes na noção da paisagem: o ordenamento construído através da arte, numa coexistência com o princípio eterno de natureza. Através da manobra de introduzir a natureza estetizada na arquitetura, se estabelecia uma maneira de realizar a conciliação entre arquitetura e natureza, ora possibilitando uma unidade compositiva, ora ressaltando a distância entre os dois elementos insistindo em sua recíproca exterioridade.
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CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT, SUMÁRIO E LISTA DE FIGURAS PDF    
CAPÍTULO 1 PDF    
CAPÍTULO 2 PDF    
CAPÍTULO 3 PDF    
CAPÍTULO 4 PDF    
CAPÍTULO 5 PDF    
CAPÍTULO 6 PDF    
CAPÍTULO 7 PDF    
CAPÍTULO 8 PDF    
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PDF