Título: | CRÔNICA DE UMA FRUSTRAÇÃO ANUNCIADA: DILEMAS DE (DES)ENGAJAMENTOS FEMINISTAS NA AGENDA DE FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO EM MONTERREY. CONSENSO DE QUEM? | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
DIANA AGUIAR ORRICO SANTOS |
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Colaborador(es): |
JOSE MARIA GOMEZ - Orientador |
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Catalogação: | 26/OUT/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=14476&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=14476&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14476 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Essa dissertação analisa diversos dilemas enfrentados por ativistas
feministas no processo de escolha entre engajar-se ou não em agendas
institucionais do sistema ONU. Esses dilemas gravitam entre arriscar-se a ser
cooptado pelos processos aos quais se opõem, possivelmente legitimá-los e/ou
contestar e oferecer resistência a esses processos. O caso sobre o qual se centra a
análise é o processo Financiamento do Desenvolvimento (FfD) que culminou no
Consenso de Monterrey em março de 2002. Apesar das perspectivas (anunciadas)
de frustração, muitos Movimentos Feministas Transnacionais (MFTs) decidiram
permanecer engajados no processo até o fim, articulando uma política de
engajamento e resistência (chamada por eles de estratégia inside/outside). Essa
estratégia visa a participar das discussões oficiais criticamente e, ao mesmo
tempo, contestar a invisibilidade de como as questões de gênero estruturam o
projeto intelectual e prático do desenvolvimento atual. Para concluir, duas
hipóteses de trabalho são levantadas a respeito da decisão de engajamento desses
MFTs. Segundo a primeira hipótese, contida nos discursos dos MFTs, essa
decisão de engajamento - a priori contra-intuitiva - é decorrência de dois fatores:
a percepção da ONU como espaço de engajamento imprescindível; e a
importância das bandeiras de luta dentro de um processo de longo prazo e não
como busca imediatista de resultados. A segunda hipótese entende essa decisão
como permeada de lógicas de poder internas aos MFTs que buscam a manutenção
dos espaços institucionais duramente conquistados desde a Década da ONU para
as Mulheres. A conclusão aponta para a própria natureza dilemática dessa
estratégia.
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