Título: | OS IMPASSES DA INTERPRETAÇÃO: O PAPEL DO SILÊNCIO NA RECEPÇÃO DA OBRA POÉTICA DE MALLARMÉ E DA PINTURA DE CÉZANNE | |||||||
Autor: |
OLGA DONATA GUERIZOLI KEMPINSKA |
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Colaborador(es): |
LUIZ DE FRANCA COSTA LIMA FILHO - Orientador |
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Catalogação: | 13/JUN/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11772&idi=1 [fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11772&idi=3 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11772 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A noção de silêncio na linguagem da arte está geralmente
associada a uma
certa crise dessa linguagem. De fato, tal é o que ocorre
na
obra poética de
Stéphane Mallarmé e na pintura de Paul Cézanne que, desde
há mais de um
século, colocam perante seus leitores e seus espectadores
o
problema de sua
insistente dificuldade. Essa tese propõe deslocar o
estudo
da questão do silêncio
na obra de arte para o âmbito da estética da recepção,
buscando ver no silêncio
sobretudo um não-dito da obra, um lugar vazio e
excepcionalmente difícil de ser
preenchido. Com isso, o silêncio deixa-se apreender aqui
como um lugar vazio
aporético, um lugar de encontro daquelas interpretações
opostas que se
manifestam na história da recepção das obras em questão.
No
caso de Mallarmé e
de Cézanne, as aporias interpretativas adquirem, aliás,
um
peso excepcional, uma
vez que dizem respeito a aspectos fundamentais das
respectivas linguagens e
também às garantias de sua comunicabilidade, consolidando-
se, a saber, na
questão da referencialidade da linguagem poética e na
questão da construção do
espaço em pintura. Por fim, o desdobramento da noção de
silêncio na experiência
da contradição de interpretações possíveis no ato da
recepção torna também
visível e pertinente a questão do papel desempenhado pelo
acaso no todo da
linguagem da arte.
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