Título: | REFLEXÕES SOBRE A ESCRITA NA OBRA DE JORGE LUIS BORGES | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
MARCELO NEVES ALMEIDA |
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Colaborador(es): |
MARIA HELENA FRANCO MARTINS - Orientador |
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Catalogação: | 07/NOV/2012 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=20681&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=20681&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20681 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Este trabalho examina a tematização da escrita em ensaios, contos e poemas
de Jorge Luis Borges. Busca situar as perspectivas ali oferecidas com relação a teorias
da escrita, por um lado, e às reflexões mais gerais sobre a linguagem que se
depreendem do próprio corpus borgiano, por outro. Neste último caso, confere-se
atenção especial à obsessão de Borges pelo tema da metáfora e afins (símbolo,
alegoria e assim por diante). O estudo mostra em primeiro lugar que, ainda que
estejam longe de permitir o reconhecimento de uma teoria consistente sobre a escrita,
os textos de Borges tendem a desestabilizar a percepção teoricamente disseminada da
escrita sob os princípios da arbitrariedade do signo e da inferioridade ontológica do
escrito em relação ao falado. Mostra-se, além disso, sobretudo nos textos em que
Borges se debruça sobre as escrituras sagradas e a cabala, como convergem em larga
medida as perspectivas borgianas da escrita e da metáfora: ao interessar-se por pensar
a escrita em sua dimensão simbólica, figurativa, Borges se afasta, como em seus
textos sobre o metafórico, de uma concepção representacionista objetificante. O
estudo revela por fim o modo como Borges valoriza, nos dois casos, mais os
processos do que os resultados: o autor ressalta o interesse paradoxal dos
procedimentos hermenêuticos mesmo em face da impossibilidade de levarem a
pontos de chegada, de conduzirem a regiões conceituais estáveis.
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