Título: | FOCALIZANDO O TRAUMA SOB AS LENTES DA CLÍNICA COM POLICIAIS MILITARES | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
SILVIA LIRA STACCIOLI CASTRO |
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Colaborador(es): |
ANA MARIA DE TOLEDO PIZA RUDGE - Orientador |
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Catalogação: | 08/JUN/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13743&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13743&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13743 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A tese tem o objetivo de desenvolver um estudo acerca do trauma e de
seus efeitos sob uma perspectiva dinâmica e não meramente econômica, como
tem sido o caso de muitos estudos no campo da psicanálise até os dias de hoje,
tendo como referência a observação clínica de atendimentos psicanalíticos
prestados a policiais militares na cidade do Rio de Janeiro. Assim, além das
noções de Schreck (susto) e de excesso de estímulo pulsional apresentados por
Freud em 1920 para explicar o trauma a partir de uma invasão energética do
aparato psíquico, incluiremos nesta pesquisa o papel do supereu, cuja imposição
de gozo – masoquista – a serviço da pulsão de morte pode levar à compulsão à
repetição do trauma. O trauma, que deve ser entendido como um esfacelamento
das fantasias sexuais, faz com que as referências subjetivas estruturantes caiam
por terra, processo que leva à sensação de aniquilamento psíquico, daí a idéia de
que resta um corpo estranho no psiquismo. Identificado com o morto, o que gera
um estado depressivo que ameaça a sobrevivência do sujeito traumatizado, ele
pode se encontrar num estado melancólico ou até num estado paranóico, sem que
seja um psicótico; visto que a ação superegóica de castigar e espezinhar o eu, que
pode inclusive levá-lo a completar a ação não finalizada (morte), pode ser
atribuída a um Outro (perseguidor), quando em realidade, esta ameaça é interna,
como será mostrado em alguns casos clínicos.
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