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Título: SE A TERRA É DE CABOCLO, VOVÓ, POR QUÊ É QUE PRECISAMOS PISAR DEVAGAR?: LEGADOS ANCESTRAIS DE LIBERDADE PELO DESBRAVAR DA MATA QUE CONECTA O SUBÚRBIO CARIOCA COM O VALE DA GÁVEA
Autor: LUISA DE ARAUJO TAVARES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  FELIPE SUSSEKIND VIVEIROS DE CASTRO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 64953
Catalogação:  17/11/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64953@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64953@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64953

Resumo:
Esta dissertação se propõe a caminhar por essa terra de caboclo seguindo as trilhas que as flechas dos espíritos da floresta, historicamente, abriram pela mata. Partindo de uma chave de análise exusíaca, assumo uma perspectiva metodológica circular para contemplar espaços de convivência entre o Órun e o Aiyé que compõem os modos de organização de territorialidades negras na disputa do bem viver em meio a ciscolonialidade. Fazendo uso crítico dos registros oficiais da experiência de Palmares, pretendo entender a formação de uma sociedade multiétnica contra-colonial entre o final do século XVI e o início do XVIII; bem como os seus legados de permanência para a gramática da liberdade adotada e replicada por redutos negros na cidade do Rio de Janeiro a partir do final do século XIX, como a Pequena África, até os tempos de agora – nas beirolas da Floresta da Tijuca com o Morro do Salgueiro, Horto Florestal e favela Vila-Parque da Cidade. Mesmo diante de uma realidade que somente destina à população preta e indígena a morte, com políticas de terror gestadas a partir do derramamento do nosso sangue para irrigar os jardins da Casa-Grande... uma sofisticada e insubmissa articulação feminina negra insiste, com o pouco que costumam ter em seu alcance, em autodefinir-se e redefinir-se comunitariamente no território; fazendo frente ao extermínio diaspórico e às migrações forçadas. A partir da aproximação das categorias como Amefricanidade e Afrobioética, resgato a unidade específica que nos une em uma noção de vida guiada por valores afro-centrados, herdados da memória de nossos antepassados, para que possamos continuar a falar de sonho, a construir futuro e a existir em nossas pluralidades do lado de cá do oceano Atlântico.

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