Equações de Estado
 

Introdução

Ao invés de representar sistemas através de equações diferenciais (caso contínuo), ou equações a diferenças (caso discreto) de ordem "n", utiliza-se um conjunto de "n" equações de 1° ordem, da forma (para caso discreto):

x1 (k+1) = f1 ( x1(k) , x2(k), …, xn(k); u1(k), u2(k), … , um(k), k )

x2(k+1) = f2 ( x1(k),  x2(k), … , xn(k); u1(k), … , um(k) , k )
.
.
.
xn(k+1) = fn ( x1(k),  x2(k), …, xn(k);  u1(k), …,um(k), k )
 

As saídas y1,y2,…,yp são funções das variáveis x1,x2,…,xn e das entradas u1, u2,…, um.

As variáveis x1, x2, …, xn são chamadas VARIÁVEIS DE ESTADO e as equações são EQUAÇÕES DE ESTADO.
Para sistemas lineares, as equações tornam-se:

 x1(k+1) = a11(k) x1(k)+ a12(k)x2(k)+ … + a1n(k)xn(k)+ b11(k)u1(k)+ b12(k)u2(k) + …

x2(k+1) = a21(k)x2(k)+ a22(k)x2(k) +…  +a2n(k)xn(k) +b21(k)u1(k) +b22(k)u2(k) + …
.
.
.

ou,expressando sob forma matricial:

Para o caso contínuo:

Para sistemas invariantes, A,B,C,D são matrizes com elementos constantes:

Para sistemas monovariáveis B e C são vetores e D é um escalar:

No caso contínuo, por economia geralmente omite-se o parâmetro "t":



Conversão de Equações a Diferenças para Equações de Estado

Conversão de Equações Diferenciais (exemplo)

Variáveis de Estado Físico

Diagramas de Simulação