Título: | AS FORMAS MODERNAS DA MULHER BRASILEIRA (1920 -1939) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
ROSIANE DE JESUS DOURADO |
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Colaborador(es): |
ALBERTO CIPINIUK - Orientador |
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Catalogação: | 10/JUL/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=8649&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=8649&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8649 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Este estudo se desdobra sobre o tema da imagem e
representação da mulher
brasileira. Investigamos como a noção de mulher moderna,
corrente nas décadas
de 1920 e 1930, foi configurada na mídia impressa
ilustrada, em imagens
fotográficas, charges, ilustrações e caricaturas. Esta
noção compartilhou de
características estéticas que envolveram a compreensão
sobre a modernidade. O
levantamento de características básicas recorrentes às
noções de modernidade
partiu da concepção de Baudelaire, seguindo pelas
observações de T. J. Clark e se
juntou ao estudo de Marshall Berman. O efêmero e a
ambigüidade foram
características configuradas em imagens que representavam
a mulher moderna.
Muitos dos discursos escritos e visuais associaram o
feminino à modernidade, e,
em especial, à modernização da cidade do Rio de Janeiro.
Mas, a nova mulher
foi também associada a um outro aspecto que caracterizou o
novo tempo - o
consumo, representado pelas propagandas da época. A
construção imaginária e
simbólica da mulher moderna foi multifacetada e
identificou-se por três
principais dimensões que integraram a identidade feminina:
a efêmera, a aparente
e a imaginada. Os discursos sobre a beleza e a moda
relacionaram-se com essas
três dimensões e evidenciaram o caráter ambíguo e efêmero
da nova mulher. A
análise morfológica da representação do feminino observou
ainda modelos
imaginários e simbólicos, dentre os quais, destacou-se,
por excelência, a
melindrosa como a forma feminina da modernidade. Por fim,
o modelo esguio da
mulher de cabelos curtos foi representado com aspectos de
androginia e
apresentou, em alguns casos, características maneiristas,
resultantes tanto das
novas estéticas, quanto da percepção do tempo e da mulher
que se faziam novos.
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