Título: | INSERÇÃO DE POLÍTICAS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: O CASO PUC-RIO | |||||||
Autor: |
LEILA CURTY SIQUEIRA MORENO ROSARIO |
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Colaborador(es): |
JOSE ROBERTO GOMES DA SILVA - Orientador |
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Catalogação: | 25/SET/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9047&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9047&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9047 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Inseridas em ambiente extremamente competitivo, frente às
novas
tecnologias e à redução contínua dos investimentos
governamentais em pesquisa e
desenvolvimento, as Instituições de Ensino Superior (IES)
são instadas a interagir,
constantemente, com vários órgãos governamentais e
entidades privadas, por meio
de parcerias que visam à realização de pesquisas básicas e
aplicadas. Essa
necessidade contribui, por outro lado, para o avanço
tecnológico do país,
melhorando sua competitividade, frente à inevitável
globalização da economia,
por meio de inovações e da transferência de tecnologia.
Neste contexto, a
definição e manutenção de políticas de Propriedade
Intelectual (PI) passam a ser
um requisito para a sobrevivência de qualquer instituição
que investe em pesquisa
e desenvolvimento tecnológico, por representar uma
condição mandatória para o
seu sucesso na transferência do conhecimento gerado para a
sociedade,
colaborando para a inserção e sustentabilidade das
organizações brasileiras e do
próprio país no mercado, face às regras que norteiam a
competitividade global e
fazer jus, em contrapartida, ao recebimento de recursos
que ajudam a manter as
suas atividades de pesquisa. No caso das IES, em geral,
este é um desafio
especial, na medida em que são organizações com
características específicas,
talvez nem sempre propícias à implantação de uma política
de PI. Para as IES
privadas, isto pode representar um caminho essencial para
a sustentabilidade das
atividades de pesquisa, dada a necessidade crescente de
gerarem seus próprios
recursos. O objetivo desta pesquisa é o de identificar
requisitos, oportunidades e
dificuldades organizacionais para a implementação de uma
política de PI em uma
IES de gestão privada, no Brasil. O objeto de estudo foi o
caso da PUC-Rio, uma
das mais tradicionais instituições de pesquisa no país. A
metodologia
fundamenta-se na percepção de diferentes indivíduos
envolvidos nas atividades de
pesquisa e desenvolvimento. Os resultados apontam que não
há uma
homogeneidade acerca da importância e da problemática da
gestão de PI entre os
participantes da pesquisa, bem como predomina a opinião de
que a criação e
implementação de uma política de PI não pode ser algo
determinado
verticalmente, de cima para baixo, pela instituição, mas
algo que deve emergir ou
ser aceito pelos atores da própria atividade de pesquisa e
desenvolvimento,
institucionalizando-se após amplo debate entre eles.
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