Título: | CONSIDERAÇÕES SOBRE A DISTINÇÃO ENTRE O METAFÓRICO E O LITERAL NO PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO | |||||||
Autor: |
LUCIANA SILVA DE SOUSA |
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Colaborador(es): |
MARIA HELENA FRANCO MARTINS - Orientador |
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Catalogação: | 09/JAN/2018 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32598&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32598&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32598 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Esta dissertação se propõe a apresentar as considerações feitas por Santo Agostinho a respeito da distinção entre o metafórico e o literal. A análise das passagens sobre a metáfora extraídas do corpus agostiniano mostrou que a prática de distinguir o metafórico do literal, alvo de duras críticas de teóricos contemporâneos, torna-se imprescindível no método que Agostinho desenvolve para a interpretação das Escrituras Sagradas, nas quais devem se correlacionar certos significados e verdades da experiência humana e os significados e verdades de uma tradição religiosa específica. Foi interessante observar, contudo, o contraste entre a prática tradicional de distinguir o metafórico do literal e a que Agostinho propõe. Enquanto aquela é associada, freqüentemente, ao que é da ordem dos fatos empíricos, esta é de uma ordem ético-religiosa. Ademais, a análise permitiu compreender o posicionamento desse filósofo frente às duas possíveis concepções que dividem os discursos no campo da metaforologia - a metáfora é fundada ou fundante? - e perceber como Agostinho resolve o embaraço de ser herdeiro de uma visão aristotélica da linguagem, segundo a qual as metáforas devem ser relegadas ao terreno da Retórica e da Poética, e ter de lidar com o fato de que a Escritura Sagrada, repleta de metáforas, não pode ser relegada ao terreno da ficção ou da oratória política.
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