Título: | ATRAVÉS DAS LENTES DE SPINOZA: A PULSÃO COMO POTÊNCIA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
JOANA LOPES D ALMEIDA CAMELIER |
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Colaborador(es): |
MONAH WINOGRAD - Orientador |
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Catalogação: | 27/JUL/2012 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19973&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19973&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19973 | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Para Freud, o conceito de pulsão é um dos mais importantes da psicanálise e é
imprescindível à psicologia. A despeito de sua relevância e centralidade conceituais, a
obscuridade e a imprecisão que permeiam essa definição sempre levantaram questões
controversas. A teoria das pulsões sofreu remanejamentos, acréscimos e correções ao
longo da produção freudiana e ainda assim permaneceu, segundo o próprio autor,
incompleta. Neste trabalho, a apresentação do conceito spinozano de potência serve
como ponto de partida para a leitura e sistematização do conceito de pulsão em Freud.
A persistência do antigo problema da relação entre a mente e o corpo explica, em
parte, a retomada e o interesse atual pelo pensamento de Spinoza. Para o filósofo,
mente e corpo são expressões de uma substância única – indivisíveis, por um lado,
mas com causalidades próprias a cada um, por outro. Um dos conceitos chaves desta
filosofia é o de potência, cuja utilização nesta pesquisa tem o intuito de oferecer uma
leitura a mais para o conceito de pulsão, por excelência situado na fronteira entre o
psíquico e o somático. O eixo de convergência entre os dois conceitos trabalhados
reside principalmente no fato de se tratarem de forças constitutivas, que engendram o
vivo e que apresentam variações intensivas. A partir dessa semelhança, são abordadas
ainda as questões da impossibilidade de um governo soberano consciente sobre as
causas inconscientes que movem o sujeito, e da produção do aparelho psíquico como
um trabalho do corpo.
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