Título: | A DISPUTA PELAS PALAVRAS MATRIMÔNIO E CASAMENTO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
BRUNO ANTONIO BIMBI |
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Colaborador(es): |
MARIA HELENA FRANCO MARTINS - Orientador |
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Catalogação: | 26/ABR/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17351&idi=1 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17351&idi=4 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17351 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Este trabalho investiga a disputa pelas palavras matrimônio e casamento no
debate legislativo sobre os direitos civis dos casais homossexuais na Espanha, em
Portugal e na Argentina. Partindo-se de uma visão da linguagem como práxis, ou,
em termos wittgensteinianos, como forma de vida, constrói-se uma reflexão sobre
discursos favoráveis e contrários ao uso dessas palavras no âmbito do debate
jurídico-político acontecido nos três países citados. Mais especificamente,
analisam-se transcrições documentais de sessões legislativas que tiveram esse
assunto como pauta, levando-se em conta também a sua repercussão na mídia. O
estudo aponta particularidades relativas ao que se deu em cada país, salientando,
no entanto, as seguintes tendências gerais convergentes: (a) o eixo das
argumentações mobiliza em grande parte a questão da correção ou incorreção
das palavras em foco, com apelo frequente a argumentos linguísticos, sobretudo
de natureza etimológica e lexicográfica; (b) no campo etimológico, o debate
parece reencenar, surpreendentemente, a antiquíssima controvérsia sobre a justeza
dos nomes contida no Crátilo de Platão; e (c) os argumentos de ambas as partes
são frequentemente vacilantes e inconsistentes: dão a ver a força de raciocínios
representacionistas e essencialistas na esfera pública, mas indicam também um
reconhecimento tácito da força político-performativa da linguagem.
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