Título: | ERGONOMIA INFORMACIONAL NA TRAVESSIA DE PEDESTRE | |||||||
Autor: |
GIUSEPPE AMADO DE OLIVEIRA |
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Colaborador(es): |
ANAMARIA DE MORAES - Orientador |
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Catalogação: | 04/FEV/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15114&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15114&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15114 | |||||||
Resumo: | ||||||||
tese é sobre o comportamento de risco adotado pelos pedestres em
travessias com sinalização semafórica. Observou-se que muitos pedestres
arriscam-se ao atravessar a movimentada Av. Presidente Vargas. Esta via
localizada no Centro da cidade do Rio de Janeiro possui intenso tráfego de
veículos e fluxo de pedestres. Muitos transeuntes atravessam as quatro pistas da
avenida de forma arriscada ao não obedecerem à sinalização indicada pelo
semáforo. Para conduzir esta pesquisa sobre o processo de travessia de pedestres
em vias semaforizadas, utilizou-se um modelo desenvolvido por pesquisadores
norte-americanos – Wogalter, Dejoy e Laughery (1999) – conhecido como
Modelo de Comunicação-Processamento Humano da Informação – C-HIP
Model. Este modelo organiza de forma seqüencial, através de sete estágios,
como a informação é transmitida por uma fonte, recebida e processada pelo
usuário com o propósito de direcioná-lo a adotar um comportamento seguro e
comprometido com o conteúdo da sinalização. Investigando-se a partir dos
estágios do modelo C-HIP, através de métodos e técnicas apropriados para cada
estágio, identificaram-se quais fatores são contribuintes para que o pedestre
desobedeça à sinalização de trânsito e adote um comportamento de risco em
travessias semaforizadas. Os principais métodos utilizados foram observação e
inquirição. Observações sistemáticas foram feitas para investigar a relação entre
atenção do pedestre e o seu comportamento. A escala de avaliação foi aplicada
para investigar a relação entre educação no trânsito, convicções, motivação e
comportamento do pedestre. A compreensão dos elementos gráficos e pictóricos
nas travessias semaforizadas foi estudada através do Teste de Compreensão (ISO
9186). Os dados foram tratados e analisados a partir de métodos da estatística inferencial (Correlação de Pearson e Qui-Quadrado) e, posteriormente, realizouse
entrevista semi-estruturadas para colher informações que não seriam possíveis
através de métodos quantitativos. Considerou-se que o pedestre tem a orientação
familiar como a principal forma de contato com a educação no trânsito, que
possui uma crença otimista sobre sua capacidade de avaliar o momento certo de
atravessar a via e que a pressa é um dos principais fatores a motivá-lo a
desobedecer às normas de trânsito. Identificou-se que os pedestres utilizam
majoritariamente a faixa de rolamento para veículos como fonte de informação e
que os homens arriscam-se mais que as mulheres no processo de travessia. Os
resultados também mostraram que o nível de aceitação da simbologia utilizada
na travessia com sinalização semafórica está de acordo com o índice estipulado
pela norma ISO 9186. Concluiu-se que o pedestre mais confiante na sua
capacidade de julgamento e/ou mais apressado na caminhada pela Av.
Presidente Vargas tem a tendência a comportar-se de maneira mais arriscada
durante o processo de travessia. Por fim, nos desdobramentos da pesquisa,
incentivou-se o pesquisador em design a utilizar o Modelo C-HIP para investigar
o processo de comunicação entre a sinalização e o receptor na sua totalidade,
levando-se em conta os fatores internos (convicções e motivações) do usuário.
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