Título: | MURILO MENDES: POETA COLECIONADOR | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
SHEILA KAPLAN |
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Colaborador(es): |
MARILIA ROTHIER CARDOSO - Orientador |
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Catalogação: | 18/NOV/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=14602&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=14602&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14602 | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Nesta série de ensaios interdependentes sobre Murilo Mendes, buscamos
iluminar diferentes aspectos de sua obra, em especial aquela produzida na Itália,
onde o autor se fixou de 1957 até sua morte, em 1975. O fio implícito que liga
estes ensaios é a indagação sobre a sua relação com o repertório da cultura
ocidental, elemento destacado tanto em sua poesia quanto na prosa. Relação esta
que o distingue de outros escritores modernistas, uma vez que, para Murilo
Mendes, não se tratava de contrapor uma cultura à outra, mas de formar um
conjunto único, em que as diferenças não assumem posição hierárquica, nos
moldes, por exemplo, de uma equação centro-periferia. A metáfora do
colecionador, que guia o primeiro ensaio, é utilizada como uma chave que permite
analisar sua prosa-inventário da tradição ocidental. O surrealismo à brasileira do
autor, tema de outro ensaio, mostra o modo peculiar como Murilo absorveu as
vanguardas do início do século XX. E o seu projeto universalista é tratado no
terceiro capítulo. Os textos que compõem este estudo procuram, assim, acercar-se
dessa obra por meio de uma escrita ensaística, conforme definição de Adorno, em
que os vários pontos se entrelaçam como em um bordado. Escrita marcada pelo
experimento, mais do que pela busca de um pensamento sistêmico e conclusivo.
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