Título: | DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE: O MOVIMENTO DE BERGAMA (TURQUIA) CONTRA A MINERAÇÃO DE OURO. PADRÕES EUROPEUS NAS MARGENS? | |||||||
Autor: |
MOEMA VIEIRA GOMES CORREA |
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Colaborador(es): |
JOSE MARIA GOMEZ - Orientador |
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Catalogação: | 28/JAN/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12986&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12986&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12986 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A presente dissertação analisa o caso do movimento social de
Bergama,
surgido na Turquia, nos anos 1990, como resistência local à
mineração de ouro
por uma corporação transnacional, esta apoiada pelo governo
nacional. Frente a
estes antagonistas, a luta local provocou a formação de uma
rede de ativismo
transnacional em apoio à causa. A fim de contestar duplos
padrões nas
atividades de corporações transnacionais e agências
financiadoras, que
prejudicam a subsistência de grupos subalternos, a rede
invocou conjuntamente
normas ambientais e de direitos humanos em prol da justiça
ambiental. Tal
estratégia se insere na crescente formulação, por atores
coletivos, de uma
linguagem de novos direitos. Assim, a pesquisa examina
processos de contenda
transnacional que permitiram ao movimento ter acesso a
instituições
supranacionais européias - o Parlamento Europeu, a Comissão
Européia e a
Corte Européia de Direitos Humanos. Investiga-se então a
resposta destas
instituições às demandas do movimento, bem como os impactos
de suas
intervenções, de modo a avaliar especialmente os potenciais
e limites da
estratégia baseada em direitos para grupos
desproporcionalmente afetados pela
degradação ambiental. A discussão do caso revela como é
difícil demandar a
observância de padrões europeus nas margens do sistema-mundo
moderno/colonial, onde se localizam as atividades mais
degradantes, e os
Estados são mais vulneráveis às pressões do capitalismo
global. Ademais, expõe
a imbricação entre processos locais, regionais e globais,
bem como a
impossibilidade de separar de forma estanque política
doméstica e internacional,
no emaranhado das relações intranacionais, transnacionais e
internacionais,
permeadas pela colonialidade do poder.
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