Título: | IMAGINÁRIOS DO MEDO: IMPRENSA E VIOLÊNCIA URBANA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
FELIPE DE OLIVEIRA BOTELHO CORREA |
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Colaborador(es): |
RENATO CORDEIRO GOMES - Orientador |
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Catalogação: | 05/JUN/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11731&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11731&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11731 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Imaginários do medo: imprensa e violência urbana analisa
séries de reportagens sobre crimes violentos, publicadas
entre 2004 e 2007 em periódicos do Rio de Janeiro e de São
Paulo, relacionando-as com a produção de um imaginário
urbano. O objetivo é mostrar como as reportagens veiculadas
nesses jornais diários contribuem para a instituição de um
imaginário do medo contemporâneo através da narração da
violência urbana. Abordam-se as formas de enunciação e
evocação do medo nas séries de reportagens publicadas em O
Globo - 24 horas; Geografia da violência; A guerra do Rio -
e Folha de S. Paulo - Guerra urbana. São analisadas duas
perspectivas adotadas para dar sentido a crimes violentos:
aquela que narra a violência como parte do cotidiano da
cidade e, por outro lado, aquela que narra a violência
urbana como metáfora da guerra. Nestas perspectivas, os
relatos jornalísticos que tratam do crime violento nas
grandes cidades produzem uma simbologia e um vocabulário
que constituem um imaginário urbano do medo, afetando
profundamente as práticas de democratização do espaço
público. Além disso, a grande ênfase dada às questões
do aparelho repressor do Estado simplifica a complexidade
própria da idéia de segurança pública, que vai além de
questões policiais. Assim, de modo mais amplo, esse
imaginário do medo - que é a própria circulação de
discursos que têm o crime violento como tema - se entrelaça
com outros fatores e aponta para questões fundamentais da
ordem social, política, econômica e cultural no Brasil
contemporâneo.
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