Título: | PARADOXOS E PERTINÊNCIAS CLÍNICAS DO CONCEITO DE IDENTIFICAÇÃO NO ENSINO DE JACQUES LACAN | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
MARIA APARECIDA DE ANDRADE NOVAES |
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Colaborador(es): |
MARCUS ANDRE VIEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 13/JUL/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10116&idi=1 [fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10116&idi=3 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10116 | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||
A invenção da psicanálise é marcada pela introdução do
conceito de inconsciente,
o que impõe ao pesquisador deste campo a análise de todo e
qualquer conceito que
pertença ao domínio da psicologia em geral a partir desta
especifidade. Este trabalho visa
uma retomada da estrutura mínima do laço social, pensando-
o a partir da suposição do
inconsciente. A identificação ao traço unário, modalidade
extraída por Lacan da teoria
geral das identificações proposta por Freud, é a
ferramenta conceitual utilizada neste
trabalho para se pensar uma suposta especificidade
psicanalítica do laço social, sendo o
fundamento teórico necessário para se pensar um laço que
se configura diferentemente,
graças à presença do analista, que faz consistir o
inconsciente no laço sem que isso
comporte sua dissolução. A transferência, que pode ser
definida como a própria estrutura
da experiência analítica, será portanto o palco de onde
poderá se situar a identificação ao
traço unário como fundamento do laço social. Tal operação,
porém, implica
necessariamente na relação do sujeito não só ao
significante, mas também ao que Lacan
denominou objeto a, isto que toma parte na constituição do
sujeito, sendo propriamente
aquilo que ele é, ao mesmo tempo em que dele precisa estar
separado, situando-se como
algo da ordem donão-identificável, algo que atua como
causa de desejo, no lugar de
uma exterioridade, e que, quando irrompe, será sob a forma
desestruturante da angústia.
Dito isso, a identificação impõe um paradoxo que convoca a
uma revisão deste percurso
teórico de Lacan, de modo a questionar de que maneira o
objeto toma parte na
constituição de um corpo e da identidade do sujeito, sem
que compareça como o que faz
exceção, para além do representável e do visível. Neste
sentido, o presente trabalho
propõe o uso do conceito de letra e de um exemplo
literário como via possível para este
impasse, eminentemente clínico.
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