Título: | CORPO E PODER: UM OLHAR SOBRE O ABORTO A LUZ DOS DIREITOS HUMANOS E DA DEMOCRACIA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
RULIAN EMMERICK |
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Colaborador(es): |
JOAO RICARDO WANDERLEY DORNELLES - Orientador |
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Catalogação: | 14/JUN/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10063&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10063&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10063 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Corpo e poder: um olhar sobre o aborto à luz dos direitos
humanos e da
democracia visa abordar o fenômeno do aborto e a sua
criminalização na
perspectiva do direito sob a luz do Estado democrático de
direito e da construção
normativa e política dos direitos sexuais e direitos
reprodutivos enquanto direitos
humanos. A tarefa é demasiadamente árdua, visto ser o tema
objeto de grande
polêmica na sociedade contemporânea brasileira. No
presente estudo, que se
utiliza de elementos provenientes de diversas áreas do
conhecimento tais como:
do direito, da sociologia, da ciência política e da
criminologia, buscamos analisar
a temática sob a perspectiva do feminino. Procurou-se
ressaltar que a permanência
da prática do aborto como conduta delituosa mais que uma
questão de proteção da
vida, é uma questão política imbricada no jogo de poder
entre determinados atores
sociais. Ao não reconhecer às mulheres o direito à
autodeterminação sobre o seu
corpo, sua sexualidade e sua reprodução o Estado nada mais
faz que do violar os
direitos humanos das mulheres. A criminalização de tal
prática é seletiva, uma vez
que a maioria das mulheres envolvidas com o sistema penal
são oriundas dos
seguimentos pobres e marginalizados da sociedade, e
ineficaz, haja vista o
irrisório número de processos pela prática do aborto, se
comparada com
significativas estimativas do número de abortos
praticados. Conclui-se que não há
qualquer relação entre a criminalização e o número de
abortos praticados e que, na
perspectiva dos direitos humanos, da democracia e da
cidadania ampliada, faz-se
necessário que tal prática seja legalizada, como forma de
reconhecer o feminino
enquanto sujeito moral de direito.
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