Título: | MODERNISMOS EM MODERNIDADES INCIPIENTES: MÁRIO DE ANDRADE E ALMADA NEGREIROS | |||||||
Autor: |
DANIEL MARINHO LAKS |
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Colaborador(es): |
ALEXANDRE MONTAURY BAPTISTA COUTINHO - Orientador |
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Catalogação: | 12/AGO/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27165&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27165&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27165 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O objetivo do presente trabalho é discutir as propostas estéticas dos
modernismos de Mário de Andrade e de Almada Negreiros como respostas
específicas a uma experiência de crise civilizacional. Este entendimento do seu
tempo como período de viragem histórica suscitou diferentes propostas baseadas
em expectativas diversas de futuro. Esta abordagem parte do pressuposto de que a
representação artística se apresenta de forma intimamente relacionada à percepção
do espaço e sua relação com os corpos. O modernismo, como forma simbólica,
está intimamente relacionado com uma alteração significativa da percepção
espaço temporal. Entretanto, essa dialética entre movimento artístico
(modernismo) e experiência de espaço (modernidade) produziu na crítica
literária uma avaliação do modernismo como uma resposta cultural à
experiência da modernidade. Essa leitura relaciona-se com uma visão da
modernidade como uma linha contínua de avanços tecnológicos, sociais,
econômicos, etc., que surgem em centros e se espalham em direção à
periferia. A partir desta interpretação produziram-se conceitos como
modernismo tardio, modernismo periférico ou atraso cultural. A análise se
propõe a situar as doutrinas e práticas estéticas agrupadas sob o conceito de
modernismo em relação a conjunturas internas de cada país e a conjunturas
internacionais num complexo mapa de coordenadas geopolíticas. Para isso, a Tese
se estrutura em quatro pilares fundamentais de sustentação: Modernos,
modernidades e modernismos; Futurista?! Em busca de uma expressão moderna
de nacionalidade; Modernismos em modernidades incipientes: a insuficiência de
invenções características da segunda revolução industrial nas narrativas
romanescas de Mário de Andrade e Almada Negreiros; Modernismos e Estados
Novos: os projetos de transformação cultural na esfera política do Salazarismo e
do Varguismo. A partir destes pontos, o trabalho se pretende a associar o
modernismo, não como uma dinâmica que surgiu no centro e se espalhou pela
periferia como aplicação de um discurso estrangeiro, mas antes como a
constituição de uma problemática impulsionadora de questionamentos diversos
nas instâncias de entrecruzamento da cultura, da política e da arte.
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