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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: À PROCURA DA TERCEIRA MARGEM: RASTROS DO SERTÃO NA PRODUÇÃO SIMBÓLICA BRASILEIRA DA MODERNIDADE À CONTEMPORANEIDADE Autor: CINTIA BORGES ALMEIDA DA FONSECA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
MARILIA ROTHIER (MARILIA ROTHIER CARDOSO) - ORIENTADOR
ALINE LEAL (ALINE LEAL FERNANDES BARBOSA) - COORIENTADOR
Nº do Conteudo: 67184
Catalogação: 02/07/2024 Liberação: 13/05/2025 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67184&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67184&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67184
Resumo:
Título: À PROCURA DA TERCEIRA MARGEM: RASTROS DO SERTÃO NA PRODUÇÃO SIMBÓLICA BRASILEIRA DA MODERNIDADE À CONTEMPORANEIDADE Autor: CINTIA BORGES ALMEIDA DA FONSECA
ALINE LEAL (ALINE LEAL FERNANDES BARBOSA) - COORIENTADOR
Nº do Conteudo: 67184
Catalogação: 02/07/2024 Liberação: 13/05/2025 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67184&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67184&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67184
Resumo:
Com bordas móveis, o sertão parece ajustar-se à plasticidade imaginária do
seu tempo, encenando em seu território disputas estéticas, éticas e políticas que o
demarcam, forjando novas e sempre fluidas fronteiras para a região. Este trabalho
propõe um percurso crítico pela cartografia simbólica do sertão, da modernidade à
contemporaneidade, seguindo o traçado proposto por alguns escritores e um
cineasta que forjaram imagens constituintes da região. A análise parte do esforço
empreendido por artistas que, em tempos e modos distintos, ousaram aproximar
paisagem e linguagem para estabelecer – ou propositalmente desbordar – um
esboço e um contorno para o sertão. A pesquisa se inicia pelos restos de um sertão
monumental, tecido e destecido por Euclides da Cunha e Guimarães Rosa. A
proposta é analisar os resíduos da escrita de Os sertões – ou o que ficou perdido
entre anotações dos textos marginais e excesso de referências teóricas – para chegar
à marginalia produzida por Guimarães Rosa durante a leitura da obra máxima de
Euclides e às anotações de viagem coletadas pelo autor mineiro para a escrita de
Grande sertão: veredas. Lidos em diálogo, Euclides da Cunha poderia ser o
viajante letrado para quem o protagonista de Guimarães Rosa narra o que ficou
submerso pelo projeto republicano de silenciamento histórico, fazendo ouvir o
silêncio, o instável e o indomável, em uma reflexão radical dos limites do
pensamento e da linguagem. Puxando o fio de um sertão feito de letras, investigam-se autoras que reviram do avesso esse interior estranho e estrangeiro ao restante do
país deslocando-o para as margens das grandes cidades e de existências miseráveis;
que se esforçam para circunscrever o vazio demarcando-o com palavras, enquanto
revelam a condição estrutural da falta e do impossível de (d)escrever. Clarice
Lispector (A hora da estrela), Marilene Felinto (As mulheres de Tijucopapo) e
Carolina Maria de Jesus (Quarto de despejo) narram as marcas deixadas por um
sertão que chegou à beira das cidades, invadiu ruelas, quartos e barracos na periferia
das metrópoles, tatuou corpos e destinos dos herdeiros de uma diáspora.
Contraditoriamente, a mesma paisagem que convoca à demarcação de fronteiras é
também um convite à ultrapassagem, capaz de pôr em xeque a delimitação de suas
margens. Nesse sentido, o lusoangolano Ruy Duarte de Carvalho (Desmedida –
Luanda – São Paulo – São Francisco e volta) e o cineasta Glauber Rocha (Deus e
o diabo na terra do sol) propõem-se a explorar um mais além que escapa por entre
as linhas, cartográficas ou simbólicas; um espaço que porta a dimensão do
inalcançável, impulso ao movimento e à travessia. Leitores de Guimarães Rosa e
de Euclides da Cunha, ambos se colocam em cena, suturando corpo e linguagem,
para produzirem obras de borda – ou litorâneas – que marcam o encontro entre
campos híbridos e heterogêneos, preservando suas singularidades. Terceira
margem.
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NA ÍNTEGRA |