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Título: O ÓDIO NA EXPERIÊNCIA PSICANALÍTICA: VIA DE RECONHECIMENTO DO REAL
Autor: RONY NATALE PEREIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MONAH WINOGRAD - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 63836
Catalogação:  30/08/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63836@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63836@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.63836

Resumo:
Nesta tese buscamos compreender, inicialmente, como o ódio participa da estruturação psíquica, estando presente em todo humano, uma vez habitado pela linguagem. A partir desta compreensão, interrogamo-nos acerca das possibilidades de intervenção, pela via psicanalítica, nesta dimensão odienta, o que nos levou ao entendimento de que a pretensão analítica se limita a manejar a participação do ódio na travessia da experiência do sujeito. Dissecado, tal afeto contribui para elevar à lucidez a dimensão real, o impossível da constituição do falante de modo a permitir sustentar de modo afirmativo seu desamparo estrutural. Apontamos com isso o aspecto inelutável do ódio constitutivo e a positividade de sua apreensão. A partir desse encontro, outras possibilidades se apresentam fazendo frente às vias de gozo do ódio ao semelhante, o que não significa esgotá-lo. O novo que se apresenta decorre precisamente do encontro com o real, ponto em que o sujeito acata a impossibilidade de respostas à interrogação sobre si que ele dirige ao Outro. Com isso, pode construir suas próprias vias desejantes. A partir destas conclusões foi possível aproximar a experiência em questão da noção de política no sentido resgatado por Hanna Arendt da pólis grega, política como liberdade e possibilidade de fazer algo novo no mundo. Especificamos a noção de política ao pensá-la pela via da amizade, sendo essa desligada da noção de amizade fraterna e universalista e pensada como respeito à diferença, o que possibilita a vida coletiva. Entendemos que, ao se desprender da exigência de constituir unidade com o outro, resultado esperado de um processo analítico do qual o ódio participa, é possível ao sujeito viver na perspectiva da política da amizade.

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