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Título: AMPLIANDO O HORIZONTE DA RAZÃO: A RELAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO NO PENSAMENTO DE JOSEPH RATZINGER
Autor: HEBER RAMOS BERTUCI
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ANTONIO LUIZ CATELAN FERREIRA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 61993
Catalogação:  20/03/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61993@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61993@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61993

Resumo:
Há três perguntas essenciais sobre a relação entre fé e razão são: É possível que a razão humana seja emancipada da fé cristã?; Sem a razão, por que a fé se torna mera superstição e vazia de sentido?; e: Sem a fé, por que a razão autônoma se torna limitada? O padrão que se propõe nesta pesquisa é a solução para tais indagações conforme é apresentada na literatura produzida pelo teólogo alemão Joseph Ratzinger (1927 –), escrita no período entre 1959 até abril de 2005. Nesta pesquisa, o capítulo introdutório apresenta a evolução histórica da relação fé e razão, trazendo, em primeiro lugar, a definição dos termos fé e razão, apresentando o encontro do Cristianismo com a filosofia, na história do ocidente, um dos principais momentos nos quais o vínculo entre fé e razão foi decisivo. Depois, explica-se a relação: no período patrístico, com Justino, o Mártir, Tertuliano de Cartago, Orígenes e Agostinho de Hipona; na escolástica, com Anselmo de Cantuária, Tomás de Aquino e Guilherme de Ockham; e no período moderno, Renascença, Reforma Protestante e Iluminismo. No capítulo seguinte, apresenta-se o pensamento de Ratzinger sobre o tema fé e razão. Percebe-se que é especialmente contra a convicção da modernidade – especialmente do Iluminismo – que Ratzinger visa responder. As reflexões dele encontram-se nas seguintes perguntas: a fé seria um tipo de resignação da razão perante os limites do conhecimento humano? Seria uma concessão irracional diante dos perigos de uma razão meramente instrumental? O capítulo inicia com uma síntese sobre a carreira teológica de Ratzinger. Este defende três princípios para que se entenda a fé cristã: primeiramente, ela possui um caráter pessoal; em segundo lugar, ela é uma confiança que gera conhecimento; em terceiro lugar, ela não é um saber (no sentido de saber mecânico), porém, confiança e alegria. No último capítulo desta tese, apresenta-se a práxis como uma das dimensões da fé, que lhe dá valor e sentido. A época atual enaltece a razão prática; porém, isto não lhe é total novidade, pois já se encontra tal ênfase na Escritura (Gálatas 5,6; Tiago 2,17). Neste capítulo, serão apresentados os desafios práticos do pensamento de Ratzinger, acerca da relação entre fé e razão, para o tempo atual: há o desafio teológico, ensinando o correto conceito que Deus molda a cultura, pois o Deus cristão é pessoal e se relaciona, e Cristo é a revelação máxima do amor de Deus; há o desafio ético, declarando que o Cristianismo não é moralismo; o desafio confessional, afirmando que a teologia deve ter aliança com uma confissão religiosa; e por último o desafio político, que alega que se deve ter cuidado com a politização da fé, pois a natureza da missão da Igreja é espiritual, a salvação humana não se dá por meio da política, o ser humano é um ser político, mas não pode ser resumido em política e economia e a opção pelos pobres é real e deve ser enfatizada, contudo, sem se esquecer que a base para tal empenho vem do evangelho.

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