Resistir é possível: sobre criação e os processos de constituição subjetiva tem como tema uma investigação sobre a criatividade e os processos de subjetivação. Em um primeiro momento efetuou-se um estudo sobre a teoria winnicottiana acerca do desenvolvimento emocional primitivo que procurou compreender os processos criativos a partir da relação mãe/bebê e sua extensão aos objetos e fenômenos transicionais e a experiência cultural. Todo o tempo buscou-se uma interlocução da filosofia com a teoria winnicottiana a fim de melhor compreendermos as complexas formas de existência em nossos tempos. A depressão e a agressividade nos serviram de analisadores da maneira como o contexto sócio-histórico influencia em nossa constituição subjetiva. Sendo influenciada por forças que lhe são exteriores e que passam, então, a constituí-la, a subjetividade pode ser pensada também a partir de seus processos criativos, inerentes ao viver. Dessa maneira, resistir é possível, e só assim podemos fazer do mundo um melhor lugar para se viver.