A constante a, denominada limiar
de deteção, pode ser escolhida de modo a minimizar a probabilidade
de erro. Isto pode ser feito derivando a equação
(6) em relação a a e igualando a zero, obtendo a equação:
(10)
|
A solução gráfica
desta equação está indicada na Figura
4. Substituindo a equação (9)
em (10) e tomando o logaritmo em ambos os lados da equação
chega-se ao limiar ótimo:
(11)
|
Se as mensagens forem equiprováveis,
ou seja P(m1) = P(m2), o segundo termo de (11) se
anula e, neste caso
(12)
|
Ou seja, se as mensagens m1 e m2 são equiprováveis, o limiar ótimo é o ponto médio do intervalo [s1, s2]. Quando não é este o caso, a observação de (11) mostra que o limiar ótimo se afasta do valor, s1 ou s2, que tiver maior probabilidade a priori, aumentando assim a região de decisão correspondente. Ou seja, uma maior probabilidade a priori de uma das mensagens polariza a decisão em favor desta mensagem. No entanto, observe-se através de (11), que a intensidade desta polarização, está ligada à razão s ² /(s2 -s1), de tal forma que a influência das probabilidades a priori aumenta quando aumenta a potência do ruído. Isso é razoável, já que, à medida que cresce o ruído, a observação no receptor fica menos confiável, aumentando assim a influência das probabilidades a priori.