Tendo em vista que o corpus elegíaco latino do período augustano,
protagonizado por Propércio, Tibulo e Ovídio, já se encontra quase
inteiramente vertido para o português, adaptado a um modelo homológico
estrutural que transforma hexâmetros e pentâmetros latinos em
dodecassílabos e decassílabos de formatos rítmicos variados, neste artigo,
abordaremos algumas traduções de Silva Ramos (1964), Rebelo Gonçalves
(1975) e Oliva Neto (1996) para descrever quais são as origens e as bases
teórico-metodológicas do dístico vernáculo 12/10.