Este trabalho tem o objetivo de compreender criticamente o projeto tradutório de Augusto de Campos em suas antologias de poemas de Rainer Rilke. Especificamente, analisa-se a tradução de Das Rosen-Innere e, em menor medida, de Die Insel. Discute-se a posição teórica sobre tradução de Campos, de tradução como crítica e reinvenção, e sua afinidade com a obra de Rilke, que reside na fase dos Novos Poemas. Conclui-se que a tradução ressalta o tema da liberdade, sobretudo por meio da iconicidade, ressignificada por Campos.