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Título
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O CULTO MARIANO E O ARQUÉTIPO DO FEMININO: ELEMENTOS ANTROPOLÓGICOS E PSICOLÓGICOS |
Data de Catalogação: 29/02/2016
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Autor(es) |
PEDRO K IWASHITA
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Palavras-Chaves |
ARQUETIPO; DOGMA; FEMININO; IGREJA; SENSUS FIDEI; |
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DOI |
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Resumo |
O desenvolvimento do dogma marial demonstra a importância do culto,
dos símbolos, da vivência e principalmente da fé viva ou vivida. É importante
que o dogma mantenha contato com essa fé viva da Igreja, com o sensus
fidei ou sensus fidelium, para que não se transforme em uma fórmula rígida
sem ligação com a vida. Nesta perspectiva foi importante a publicação pela
Comissão Teológica Internacional do documento: Sensus fidei na vida da
Igreja, declarando que todos os batizados participam na missão profética
de Jesus Cristo e que o Espírito Santo unge e equipa-os para essa vocação,
conferindo-lhes um conhecimento muito pessoal e íntimo da fé da Igreja. É
esta fé da Igreja que tem atuado também na definição dos dogmas marianos.
Do ponto de vista psicológico Jung constatou, no movimento popular pela
definição dogmática da assunção de Maria, a expressão de profundas exigências
da psique por uma transformação do arquétipo do feminino. A dogmatização
da Assunção veio ao encontro dessa expectativa do sensus fidelium,
de glorificação do feminino em Maria, a mutação do arquétipo até a dimensão
da Anima Sabedoria. |
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