Título: | ATO EDUCATIVO OU TRABALHO PRECÁRIO: A CONSTRUÇÃO DA ACEITAÇÃO AO TRABALHO PRECÁRIO NA VIVÊNCIA DE ESTÁGIO EM ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS | ||||||||||||
Autor(es): |
JEFFERSON SOUSA SEVERIANO |
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Colaborador(es): |
ANA HELOISA DA COSTA LEMOS - Orientador |
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Catalogação: | 29/JAN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69191@1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69191@2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69191 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente pesquisa teve como objetivo compreender como a aceitação da
precarização do trabalho é influenciada e legitimada em atividades disfuncionais
de estágio em organizações públicas, influenciada pelas transformações
capitalistas que impactam o sistema de trabalho, o ambiente acadêmico e a
entrada de jovens no mercado de trabalho. Considerando o estágio como um
período de aprendizado e integração, questiona-se como essa experiência em
órgãos públicos, com características distintas de empresas privadas, pode
direcionar os estudantes para práticas que se afastam dos objetivos educativos,
configurando um tipo de contrato precário. A pesquisa, baseada em entrevistas
com estagiários que estagiam no CREA-RJ e TRF2 e analisada com a
metodologia de Análise de Conteúdo (Richardson, 1999), explora as percepções
dos estudantes sobre a dinâmica do estágio, o processo de aprendizado e as
razões para a aceitação dessas condições. Constatou-se que, embora o estágio
deva ter foco educacional, em muitos casos, os estudantes são expostos a
práticas disfuncionais e as vezes precárias. Além disso, observa-se que os
estagiários justificam sua permanência nas atividades com base em fatores como
valorização da autonomia, aprendizado prático, expectativas de contratação,
necessidades financeiras, prestígio institucional e amor pelo trabalho. Conclui-se
que o estágio, além de oferecer experiência profissional, pode ser uma porta para
a inserção de práticas laborais precarizadas, desviando-se de seu propósito
formativo e legitimando a precarização do trabalho jovem.
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