As mulheres e os homens têm uma percepção diferente quando o assunto é assumir riscos. Segundo Schubert (1999), existe uma visão difundida de que as mulheres são mais avessas ao risco do que os homens. Com isso, espera-se que as mulheres invistam de forma mais conservadora que os homens. Alguns autores também defendem que há uma correlação entre características socioeconômicas e demográficas e tolerância ao risco. Autores assumem que quanto mais velho for o indivíduo, menos tolerantes ao risco eles serão. Tendo em vista o objetivo do estudo que foi identificar as mudanças na propensão ao risco de acordo com a fase de vida em que as mulheres se encontram, foi feita uma pesquisa quantitativa onde foram analisados os perfis demográficos e socioeconômicos de 123 mulheres, assim como o Perfil de Investidor e as carteiras de investimentos de cada uma delas. Os resultados indicaram que as mulheres tendem a mudar seu tipo de Perfil de Investidora de acordo com a fase de vida em que se encontram, saindo muitas vezes de um perfil conservador para poder arriscar mais e, consequentemente, obter maiores retornos.