Título: | FORMAÇÃO EM DESIGN: DIÁLOGO ENTRE POLÍTICA E EDUCAÇÃO DO DESIGNER | |||||||
Autor: |
ROMULO MIYAZAWA MATTEONI |
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Colaborador(es): |
JACKELINE LIMA FARBIARZ - Orientador |
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Catalogação: | 12/FEV/2015 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24059&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24059&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24059 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A presente pesquisa tem como tema o cenário da formação em Design
circunscrito pela política para o ensino superior na área e pelos cursos de
bacharelado em Design. Partimos do pressuposto de que há uma relação dialética
entre a formação do profissional e os valores atribuídos ao campo pela sociedade.
Somos convidados, portanto, a realizar uma constante revisita aos nossos
objetivos de formação e àquilo que ora se pede ao profissional. Esse contexto é
constituído por diversos componentes, dentre os quais destaca-se a política para o
ensino superior na área e a resposta a tal política configurada nos cursos de
bacharelado em Design. A fim de abordar o tema abordado, a presente pesquisa,
de perspectiva qualitativo-interpretativista (Erickson, 1996), tem como objeto de
estudo os documentos que manifestam a política para a educação superior na
área e as declarações institucionais dos cursos de Design. À luz da mudança da
política para a educação superior especificamente na área do Design (NDCNs,
ENADE), entendemos como problema a falta de compreensão quanto à
relação entre a política que orienta a educação superior em Design e os
múltiplos direcionamentos assumidos pela formação nos cursos de
bacharelado em Design no país, planejados para atender às orientações ora
vigentes e às demandas da sociedade. Com esta tese, temos o objetivo de
compreender o impacto das diretrizes e avaliações nesta área de formação.
Como objetivo específico, pretendemos gerar referência que subsidie a
compreensão das relações entre configuração do campo do Design e os
direcionamentos assumidos pela formação nos cursos de bacharelado em
Design no país. A idéia do trabalho é concentrar a reflexão nas relações entre
legislação e formação. Assim, nos interessa analisar o discurso que manifesta a
política e que representa a promessa dos bacharelados. Para tanto, utilizamos a
análise documental dividida em duas fases, uma dedicada ao estudo do corpus que
representa a política para a educação superior em Design e outra dedicada ao
estudo do corpus que representa a diversidade de respostas institucionais
configuradas pelas instituições de educação. O aporte teórico de Bakhtin e a
análise do discurso tem o objetivo de pavimentar o caminho para a discussão, que
põe em diálogo política, formação e campo, presente em suas definições
epistemológicas. A Fase 1 direciona seu olhar às Novas Diretrizes Curriculares
Nacionais e ao Exame Nacional de Desempenho do Estudante em sua edição de
2009. A Fase 2 direciona seu olhar às declarações institucionais de bacharelados
aprovados pelo Ministério da Educação e residentes em universidades que
oferecem programas de doutorado em Design. Acreditamos que a formação do
designer é condicionada à epistemologia do campo do saber e às demandas sociais
contemporâneas, que denotam novos nichos de atuação e novas possibilidades de
inserção da prática profissional. Nesse sentido, é o diálogo entre esses dois
aspectos que configura a política para a educação no campo, atualizada pelas
diferentes respostas institucionais e pelos diversos percursos de formação
oferecidos. Com efeito, a política vem conferir legitimidade a determinadas visões
acerca do profissional, possibilitando a construção de uma visão preponderante. A
formação do designer, portanto, será sempre efeito da tensão de forças entre o
campo, a política educacional e as respostas oferecidas a tal política, atendendo ao
que se prescreve e apontando para a potencial necessidade de atualizações nas
visões acerca do designer, de suas competências e do que fundamenta sua atuação.
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