Título: | INTERNETÊS: ABREVIATURAS E OUTRAS ESTRATÉGIAS DE ESCRITA | |||||||
Autor: |
TIAGO DA SILVA RIBEIRO |
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Colaborador(es): |
VIOLETA DE SAN TIAGO DANTAS BARBOSA QUENTAL - Orientador |
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Catalogação: | 09/ABR/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9755&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9755&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9755 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Novos ambientes e novas ferramentas para a escrita,
particularmente em
sistemas computacionais de comunicação síncrona, como
chats, fazem surgir
novas formas de abreviação. Neste trabalho, procuramos
mostrar que, apesar de as
abreviaturas sempre terem sido utilizadas em manuscritos,
seja para poupar tempo
ou esforços, novas mídias trazem novas questões para o
fenômeno de abreviação
de palavras. O trabalho analisa dois tipos de dados: o
primeiro consiste de um
conjunto de textos reescritos por estudantes, para quem
foi entregue um texto
manuscrito, escrito originalmente com abreviações, que nós
apresentamos em sua
forma estendida. Os estudantes tinham a tarefa de
reescrever o texto, abreviando o
máximo de palavras possível. Eles foram divididos em dois
grupos: o primeiro
não tinha experiência em escrever na Internet e o segundo
era formado por
usuários freqüentes de chats, blogs e e-mails. Os
resultados mostraram que o
segundo grupo abreviava mais freqüentemente do que o
primeiro, e as formas que
eles utilizaram indicaram algumas pistas fonéticas e
visuais que podemos utilizar
para formular regras que possam decodificar essa nova
maneira de abreviar. O
segundo tipo de dados foi produzido de forma espontânea:
foram recolhidos
corpora na Internet, em um blog e um chat, a fim de
confirmar os dados
encontrados no primeiro corpus, em que a abreviação foi
induzida. A língua
estudada é o português do Brasil, e as regras, portanto,
se aplicam a essa língua,
mesmo que possamos prever que algumas delas podem ser
estendidas a outras
línguas, ao menos para as línguas ocidentais. Para colher
a opinião de
profissionais da educação sobre o netspeak, foi feito um
questionário sobre o
assunto. Através de suas respostas, discutimos como a
questão das abreviaturas
afeta o ensino e o aprendizado da linguagem escrita, que é
o nosso principal
interesse na pesquisa.
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