Título: | DUPLA CIDADANIA EM UMA EUROPA GLOBALIZADA: PORTUGAL E OS DESAFIOS DOS NOVOS FLUXOS MIGRATÓRIOS | |||||||
Autor: |
JOYCE ANNE RODRIGUES MONTEIRO |
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Colaborador(es): |
JOSE MARIA GOMEZ - Orientador |
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Catalogação: | 15/FEV/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: |
TESE
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Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9539&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9539&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9539 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O objetivo da tese é investigar como a admissão da dupla
cidadania pela
lei de nacionalidade portuguesa, ao se sobrepor a uma
cidadania européia, permite
novas configurações para a noção de cidadania,
desagregando os limites da
participação e do pertencimento nacionais. A
convergência nas leis de
nacionalidade dos Estados-membros e a tolerância à dupla
cidadania,
características do processo de integração europeu, só
podem ser compreendidas a
partir do contexto social dentro do qual se processam
suas interações. Desde a
década de 70, as migrações têm colocado uma série de
questões sobre como os
Estados e o processo de integração europeu podem e devem
responder aos
desafios trazidos pela diversidade com a globalização.
Após a consolidação do
espaço Schengen, a institucionalização da União Européia
tem gerado uma nova
lógica de exclusão, além daquela centrada no Estado-
nação, que opõe a
comunidade de cidadãos europeus àqueles que não são
nacionais e, portanto, são
imigrantes, principalmente os ilegais e sem
qualificação. Mas, se ela reforça e
reconstrói lógicas de exclusão tradicionais, fornece
também, baseada em seu
compromisso com os direitos humanos, um novo campo para
a discussão acerca
da integração das comunidades imigrantes já existentes.
O Estado português,
nesse sentido, tem desenvolvido uma relação dialética
entre a proximidade
histórica e cultural do mundo lusófono com as
prioridades do processo de
integração europeu. Ao analisar as mudanças das leis de
nacionalidade de
Portugal e sua tolerância à dupla cidadania a partir de
década de 80, pode-se
verificar como aqueles que obtêm a nacionalidade
portuguesa - especialmente os
descendentes de portugueses provenientes de ex-colônias -
têm a oportunidade de
participar do processo excludente da cidadania européia,
deslocando, ao mesmo
tempo, as fronteiras comunitárias para além dos limites
territoriais da União.
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