Título: | A TOTALIDADE ENCANTADA: NATUREZA, CIÊNCIA E ARTE EM ALEXANDER VON HUMBOLDT | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
LUCIA RICOTTA VILELA PINTO BRANDO PEDRAS |
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Colaborador(es): |
LUIZ DE FRANCA COSTA LIMA FILHO - Orientador |
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Catalogação: | 19/SET/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9023&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9023&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9023 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O objetivo dessa tese foi verificar o uso da linguagem
literária nas obras
científicas Ansichten der Natur e Kosmos de Alexander von
Humboldt (1769-
1859). A hipótese consistiu em salientar a importância do
tratamento estético da
linguagem para a configuração de certa noção e prática de
ciência. Considerando a
permanente preocupação de Humboldt em nunca reduzir a
ciência ao seu caráter
descritivo e tecnicamente operacional, constatamos o
predomínio de um
conhecimento antropologicamente fundamentado. Isso nos
permite considerar, a
partir do aproveitamento estético-simbólico dos assuntos
científicos, os vários
colapsos que irão sendo instaurados entre
consciência/imaginação, ciência/magia,
conceito/intuição, conhecimento/mistério, aparência
física/significado ideal,
real/ideal, subjetivo/objetivo. Argumentamos ainda que as
condições de percepção
e experiência transformam, aqui, os resultados das
apreensões. As prerrogativas
do Standpunkt da cosmovisão e outras formas de mediação,
como a viagem, a
saída e o retorno a si, resguardam a impressão de
totalidade, num mundo cada vez
mais desintegrador. Em suma, a ciência de Humboldt sendo
linguagem e estando,
portanto, preservada na forma de seu efeito moral, revela
a possibilidade de
reintegração de espírito e Natureza, sem contudo
transformá-los numa unidade
indissolúvel. Considerado como ciência poética, e em
virtude da harmonia que
promove, o conhecimento de Humboldt confere ao empírico um
começo, uma
direção que vai precisamente significar a retomada
idealista/ transcendental do
mundo.
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