Título: | A CONSTRUÇÃO DE IMAGINÁRIOS NA LITERATURA ESPECULATIVA: O AFROFUTURISMO DE LU AIN-ZAILA | ||||||||||||
Autor: |
HANNY SARAIVA FERREIRA |
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Colaborador(es): |
VIVIANE MENDES DE MORAES (AZA NJERI) - Orientador |
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Catalogação: | 23/MAI/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70562&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70562&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70562 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O afrofuturismo é um movimento artístico, filosófico, social e cultural com
narrativas protagonizadas por negros e de autoria negra, com o objetivo de
proporcionar outras visões sobre África e suas diásporas. Esta pesquisa
investiga as obras literárias da autora Lu Ain-Zaila, pioneira na criação de um
protagonismo negro feminino no universo especulativo brasileiro, nos levando à
questão: como o imaginário afrofuturista da autora é construído e quais
elementos se destacam nessa construção?
Essa dissertação se inicia averiguando o crescimento do cenário
especulativo e afrofuturista, sinalizando seus imaginários e a escassez de
autoras negras dentro desse universo. Além disso, sob a ótica da
afrocentricidade de Molefi Asante (2009), é fundamental entender: o uso de
valores culturais e filosóficos africanos em território brasileiro - as dinâmicas da
ancestralidade, do tempo e da oralidade de tradição africana pontuadas por
Hampâté Bâ (2010) e Leda Maria Martins (2021); a ideia de contracolonialidade
de Nego Bispo (2021, 2022), a descolonização mental e a educação
afrocêntrica de Thiong o (2021). Esses pontos são essenciais para identificar as
estratégias anti-maafa apontadas por Aza Njeri (2020) e cultivadas nas obras
de Ain-Zaila.
A partir de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa, este estudo também
observa como a criação imaginativa da autora e seus processos criativos - o
espaço ficcional, os diálogos, as personagens literárias, os enredos e a ideia de
positivar a vida - não apenas contribuem para práticas antirracistas e
anticoloniais como assegura a criatividade e a liberdade, ressignifica a
experiência de maafa e indica caminhos mais esperançosos, se tornando
referência estética/literária dentro da produção brasileira contemporânea.
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