Título: | UM MAPA PEREGRINO PARA ANNE CARSON: ALGUMAS ENTRADAS EM ÁGUA CORRENTE | ||||||||||||
Autor: |
MARIANA PERELLO LOPES DE AZEVEDO |
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Colaborador(es): |
MARIA HELENA FRANCO MARTINS - Orientador |
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Catalogação: | 22/MAI/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70547&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70547&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70547 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta dissertação experimenta uma resposta ao ensaio The Anthropology
of Water, do livro Plainwater: Essays and Poetry (1995), da escritora canadense
Anne Carson. Atentando aos modos como sua poética pictórica instaura o que,
nos seus termos, se compreende como imaginação estereoscópica , investigo como
a escritora inventa sua abordagem antropológica da água corrente. Seu extenso
texto em sete partes consiste em diários de viagem por caminhos percorridos a pé,
de carro ou a nado — escritos que versam sobre uma peregrinação até
Compostela, sobre acampamentos pelos Estados Unidos, e ainda sobre a prática
de natação, seção escrita em terceira pessoa. Relacionando-se o elemento aquático
às culturas estrangeiras dos homens e tomando-se o signo da antropologia como
uma espécie de método para conhecê-las (Poutanen, 1998), são compostas
imagens poéticas que funcionam como ardis eróticos (Carson, 1986), tanto
movimentando o curso da escrita quanto tramando alianças entre mistérios,
chamados de fatos por Carson (Martins, 2023). Partindo desse único ensaio,
proponho a elaboração de um mapa peregrino de objetividade instável, espécie de
perambulação crítica por sua poética.
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