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Título: CARLOS REICHENBACH, LEITOR CORSÁRIO E AUTOR DO IMPOSSÍVEL
Autor: BEATRIZ POSSA DE CARVALHO
Colaborador(es): FREDERICO OLIVEIRA COELHO - Orientador
Catalogação: 08/MAI/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70346&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70346&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70346
Resumo:
Esta dissertação se debruça sobre os filmes, os textos e o pensamento do cineasta Carlos Reichenbach na perspectiva de uma dimensão corsária. Isto é, por ser um leitor-autor combativo e transgressor, que se coloca sempre em movimento, quero destacar esses aspectos, representativos tanto da sua postura quanto dos personagens que nos apresenta. Este estudo nasce dos vestígios de leitura de Reichenbach e do seu texto Porque fiz este filme, uma espécie de tratado ontológico ou programa estético e político das suas razões para se fazer cinema, em que lança algumas proposições do impossível – a construção de uma geografia própria, imaginária, a política entrando pela porta dos fundos, levar a sério, desacreditando. Essas proposições de Reichenbach, que imagina seu cinema como uma relação conflituosa entre a busca pelo prazer e a certeza da violência que está sempre à espreita, são os fundamentos desta pesquisa, com o objetivo de inscrever seus filmes, personagens e escritos nos diferentes cenários políticos e culturais brasileiros encapsulados entre o fim da década de 1960 até meados dos anos 2000. O recorte temporal desta investigação é o período que se estende do curta-metragem Sangue corsário, de 1979, até seu último longa, Falsa loura, lançado em 2007. A escolha pelo apanhado de filmes produzidos neste intervalo responde ao desejo de analisar o cinema de Reichenbach através de certos tipos que passeiam por muitas de suas fitas e dos universos que circundam personagens como o poeta maldito Orlando Parolini e as mulheres operárias da região do ABC paulista.
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