Título: | ESTUDO COMPARATIVO DAS CONCENTRAÇÕES DE ARSÊNIO, E SUAS FRAÇÕES ORGÂNICAS E INORGÂNICAS, EM AMOSTRAS DE PESCADO DAS REGIÕES DAS COSTAS VERDE E DO SUL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO | ||||||||||||
Autor: |
THALES MATHEUS CAETANO S DA SILVA |
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Colaborador(es): |
JOSE MARCUS DE OLIVEIRA GODOY - Orientador |
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Catalogação: | 28/ABR/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70149&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70149&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70149 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
As Regiões das Costas Verde e do Sol são regiões litorâneas do Estado
do Rio de Janeiro e se situam no sul e no norte do estado, respectivamente.
Na Região da Costa do Sol existem evidências do papel da formação Barreiras
como fonte do aporte de arsênio para os sedimentos costeiros e, consequente
mente, para o pescado dessa região quando comparada com outras regiões. A
hipótese de trabalho é a existência de maiores concentrações de As no pescado
oriundo dessa região quando comparada com a outra região pesqueira do Estado do Rio de Janeiro, a Costa Verde. A concentração limite para arsênio em
pescado, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é de 1
mg kg(-1), mas sabe-se que as espécies orgânicas de As como arsenobetaína com
põem aproximadamente de 70 por cento a 95 por cento dos peixes e são atóxicas. Desta forma,
para uma adequada interpretação do significado da presença de As no pescado,
a diferenciação entre as inorgânicas, tóxicas, das espécies orgânicas tóxicas e
não tóxicas, faz-se necessária. As amostras foram coletadas pela Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ) e foram encaminhadas
para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde foi retirada a parte referente ao
filé, e então encaminhadas para a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio)
para a determinação e especiação de As. As técnicas utilizadas foi espectrôme
tria de fluorescência atômica acoplado ao gerador de hidretos, ao fotorreator
ultravioleta e ao cromatógrafo líquido de alta eficiência (HPLC-UV-GF-AFS)
para determinar a quantidade de cada espécie de As e espectrômetria absorção
atômica acoplado a forno de grafite (GFAAS) para determinação de As total
nas amostras. Foram feitos testes de extração de arsênio empregando amostras
de referência certificadas, visando a sua especiação em amostras de pescado, e o
método de extração escolhido foi ácido nítrico 2 por cento (v/v) para determinação de
arsênio total no GF-AAS, com índice de recuperação de até 100 por cento reportado
na literatura. Após realizar as curvas analítica nos equipamentos, seguiu-se
para determinações de As total e especiação de As. Os resultados obtidos
mostraram que poucas amostras apresentaram concentração de As acima do
limite estimado pela ANVISA de 1 mg kg(-1). Considerando as amostras com
concentração de As acima de 0,8 mg kg(-1) constatou-se que de 70 por cento a 95 por cento de
As encontra-se na forma de AsB, ressaltada a importância da especiação na
avaliação da concentração de arsênio em amostras de pescado.
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