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Título: RESSENTIMENTO, NIILISMO E FASCISMO: O FLUXO DE FORÇAS REATIVAS, A PARTIR DA LEITURA DELEUZIANA DE NIETZSCHE
Autor: RONALDO PELLI JUNIOR
Colaborador(es): PEDRO DUARTE DE ANDRADE - Orientador
Catalogação: 20/FEV/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69441&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69441&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69441
Resumo:
Essa tese explicita a relação entre ressentimento, niilismo e fascismo, utilizando-se da filosofia de Nietzsche e da interpretação dela feita por Gilles Deleuze. Faz, inicialmente, um apanhado da história do conceito de fascismo, usando ideias como a de Estado suicidário e de niilismo realizado. Em seguida são apontadas as consequências atuais de movimentos políticos de extrema-direita. No capítulo seguinte, é abordada a diatribe original sobre o niilismo, que perpassou o idealismo alemão, e sua importância na literatura russa do século XIX. Mostra, junto a Nietzsche, a relação do niilismo com a morte de Deus e o além-do-homem. Dentro da obra do autor, são mapeados entendimentos do niilismo, se utilizando de comentadores, tais como o próprio Deleuze. A partir da leitura de Deleuze do niilismo de Nietzsche, a tese faz uma interpretação do apontamento publicado postumamente Lenzer Heide, referência nos estudos sobre niilismo, enfocando suas reverberações em movimentos violentos organizados. Na última parte, a tese cria uma certa história do ressentimento, passando pelos gregos antigos e chegando a Montaigne. Indica como o afeto apareceu pela primeira vez em Nietzsche: numa discussão sobre Justiça, em contraposição a Dühring. A investigação passa por Dostoiévski e o homem da consciência hipertrofiada, para expor a influência do escritor russo em Nietzsche. Depois, aborda, usando a Genealogia da moral, as possibilidades de as forças reativas do ressentimento aparecerem e como o esquecimento ativo pode funcionar como um tipo de antídoto. Mostra, ainda, como o ressentimento pode ser, por outro lado, fonte de movimentos de insurgência política e como há modos quase antagônicos de se entender o ressentimento. Como forma de exemplificar esse processo, esse trabalho se utilizou de Machado de Assis e da noção do favor. Por fim, apresenta outros afetos reativos correlatos, como a má consciência e o ideal ascético, para, em conclusão, equiparar tais afetos, com a ajuda de Adorno e Horkheimer, à noção de fascismo.
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