Título: | DE SPRING AND ALL A PRIMAVERA ETC.: A POESIA MODERNISTA DE WILLIAM CARLOS WILLIAMS EM TRADUÇÃO E EM DISPUTA | ||||||||||||
Autor: |
AMARILIS LAGE DE MACEDO |
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Colaborador(es): |
PAULO FERNANDO HENRIQUES BRITTO - Orientador |
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Catalogação: | 07/NOV/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68579&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68579&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68579 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A tese De Spring and All a Primavera etc. — A poesia modernista de
William Carlos Williams em tradução e em disputa apresenta a tradução
comentada para o português de poemas publicados pelo autor norte-americano em
um de seus livros mais inovadores: a obra híbrida Spring and All, de 1923. Na
pesquisa, buscou-se associar o conceito de tradutologia, desenvolvido pelo teórico
Antoine Berman (1942-1991), à poética da relação, do filósofo Édouard Glissant
(1928-2011), de modo a refletir sobre possíveis aproximações entre a prática
tradutória e o debate decolonial. Assim, o trabalho adota estratégias tradutórias
distintas, sendo uma delas mais próxima de elementos formais e semânticos do
texto fonte e a outra mais voltada ao diálogo que esse texto fonte pode estabelecer
com aspectos históricos, artísticos e socioeconômicos da cultura de chegada. Essa
segunda abordagem tradutória serve de base a uma reflexão sobre o modo como o
idioma de chegada — ou seja, o português brasileiro — revela (mas também
hierarquiza e esconde) as marcas linguísticas decorrentes do processo de
colonização, na qual o idioma europeu entra em fricção com as línguas dos povos
originários e as dos povos africanos escravizados que aqui chegaram. Com base
nessa experiência, foi observado como a tradução simultânea de um mesmo poema,
a partir de abordagens tradutórias distintas, se mostra produtiva, na medida em que
traz novos desafios para a forma como o texto fonte é analisado e demanda um
repertório ainda mais amplo de estratégias para sua reescrita. Isso resulta em um
diálogo não apenas entre texto fonte e texto de chegada, mas entre as próprias
traduções, que convergem, divergem e se retroalimentam. Assim, esse trabalho
propõe uma prática tradutória marcadamente múltipla, que visa não a substituição
de um texto fonte por um texto de chegada em outra cultura, mas sim a produção
de uma teia textual onde cada elemento ajuda a iluminar e ressignificar os demais.
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